Feirense e Nacional empatam a zero

18:00

Feirense e Nacional da Madeira não foram além de um empate a zero, em mais uma partida de preparação para a nova temporada. Num jogo com poucos motivos de interesse, destaque para a estreia de Renato Queirós no conjunto 'azul'.
Depois de uma deslocação difícil a Portimão, Francisco Chaló, treinador do Feirense, optou por dar descanso à quase totalidade do 'onze' que iniciou o encontro da Taça da Liga. A única excepção foi Leandro Perez, que alinhou nos primeiros 45', ao lado de Galhano e Filipe Pastel. No ataque surgiu um Roberto ainda à procura da melhor forma física, tal como Renato Queirós, o último reforço fogaceiro neste defeso. Do lado madeirense, as motivações eram bem distintas. Ainda a preparar a estreia em jogos oficiais, o Nacional apresentou-se no estádio Marcolino de Castro na máxima força. Como principais novidades na formação de Manuel Machado, destaque para João Aurélio, que actuou como lateral direito, e Pecknic, médio ofensivo que impressionou pela qualidade técnica e pelo impressionante porte físico.
O início de jogo mostrou duas equipas pouco esclarecidas, falhando passes atrás de passes, facto que transformou o desafio em algo de fastidioso. Com efeito, o primeiro lance de relativo perigo surgiu apenas no minuto 20', com Peckinc a rematar fraco à figura de Marco Sousa. Os madeirenses mostraram algum ascendente nos minutos seguintes, tendo inclusivamente enviado uma bola ao poste da baliza feirense, por intermédio de Ruben Micael, na transformação de um pontapé de canto. A bola atravessou toda a área 'azul' e só o ferro impediu o tento inaugural da partida.
O Feirense apenas conseguia responder de bola parada, com Giba em particular destaque. O lateral esquerdo brasileiro protagonizou o lance de maior perigo, da turma da casa, em todo o primeiro tempo, através da marcação de um livre directo, com a bola a sair muito perto da barra da baliza à guarda de Rafael Bracalli.
Logo de seguida surgiu a melhor oportunidade de todo o desafio. Uma abordagem displicente de Bruno Parente, que tentou atrasar a bola para Marco Sousa, permitiu que Mateus se isolasse. Valeu ao lateral direito 'azul' a falta de pontaria do angolano, que atirou fraco, ao lado da baliza fogaceira.

Alterações quebram ritmo de jogo
No segundo tempo, ambos os treinadores optaram por efectuar algumas alterações nas respectivas equipas. As constantes trocas provocaram um abaixamento do ritmo da partida, facto comprovável com a escassez de lances de perigo junto das duas balizas. A excepção aconteceu ao minuto 80', quando Wagnão, de cabeça, atirou muito perto da barra.
Foi por isso, sem surpresa, que o encontro terminou empatado a zero bolas. O nulo espelha a boa organização defensiva dos dois conjuntos, sendo que do lado 'azul' alinharam, na esmagadora maioria do tempo, aquelas que, à partida, serão as segundas escolhas de Francisco Chaló. Quanto ao Nacional, demonstrou alguma qualidade no miolo, notando-se porém que ainda não existe um substituto à altura de Nené na frente de ataque.

Rui Almeida Santos

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