Recordando..."Sai que é sua Taffarel"
16:13Se lhe perguntar por Galvão Bueno, sabe de quem falo? Se lhe disser que foi um dos principais narradores desportivos brasileiros, ajuda? E se acrescentar..."Taffarellllll"! Ajuda, não?
Atualmente com 65 anos, o jornalista entrou no imaginário de fãs de futebol de todo o mundo no Mundial de França de 1998. A meia-final entre Brasil e Holanda terminou empatada a um golo, obrigando ao desempate por grandes penalidades. Aí, emergiu Cláudio Taffarel, um dos guarda-redes mais titulados do futebol canarinho, ao parar as tentativas de Phillip Cocu e Dennis Bergkamp.
O Brasil venceu 4-2 e seguiu para a final, onde haveria de ser goleado pela França (3-0), mas o grande vencedor da noite foi Galvão Bueno, que imortalizou o "Sai que é sua Taffarellllll". O episódio ainda hoje o persegue. "Criei o 'Sai que é sua Taffarel!' para não dizer um palavrão", confessou, na apresentação da sua biografia, intitulada "Fala Galvão".
"O Taffarel, para mim, é o maior goleiro da história da seleção brasileira. Chegou a uma final olímpica, ganhou três copas, esteve presente em mais duas finais e defendeu penáltis em todas as Copas do Mundo, mas ele não saía da baliza. Estava a ficar desesperado. A bola passava de um lado para o outro, e eu queria dizer 'pqp, sai da baliza Taffarel'. Como não podia dizer isso, gritei 'Sai que é sua Taffarel'", recordou o antigo radialista, que deu voz a muitos momentos importantes do desporto brasileiro.
O grito ainda hoje ecoa em várias cabeças, e a internet está repleta de momentos divertidos narrados por Galvão. O próprio Cláudio Taffarel admitiu, este ano, que se "diverte muito" ao ver as montagens. "Tem uma lá em que o menino chuta uma bola na sala e o gato defende. Divirto-me muito. Isso chegou até à Turquia. Tenho muito orgulho", comentou o antigo guardião, atualmente adjunto de Dunga na seleção brasileira e técnico interino do Galatasary.
Apesar da fama, Galvão Bueno tem uma carreira recheada de gaffes e polémicas. Chamou 'Placido Iglesias' ao tenor Placido Domingo durante uma corrida de Fórmula 1, discutiu no ar com um colega durante os Jogos Olímpicos de Londres, e esqueceu-se de gritar um golo de Óscar num amigável com a África do Sul, entre outros momentos confrangedores.
Houve quem o manda-se "calar a boca" através das redes sociais, mas Galvão continua para as curvas, mesmo que o próprio já se tenha despedido várias vezes do público. Em 2010, após o Mundial da África do Sul, disse que aquela seria a última prova que acompanharia fora do Brasil. Quatro anos depois, narrou a Copa realizada em Terras de Vera Cruz, no final da qual deveria dizer adeus aos brasileiros, mas, entretanto, já confirmou que estará presente na fase final do próximo Campeonato do Mundo, na gélida Rússia.
Em 2013, foi noticiada a sua morte, mas esses relatos foram um perfeito exagero...e um autêntico disparate. Galvão continua vivo e igual a si próprio. No Mundial de 2014, e após um adepto brasileiro ter dito, antes do Brasil-Alemanha, que a Canarinha ia perder, perguntou: "Porque é que ele não fica em casa?". Já este ano, lançou duras críticas ao selecionador Dunga e a alguns craques: "É possível o Lucas ficar fora da seleção brasileira para jogar o Douglas Costa, com todo o respeito. O Hernanes? É possível trazer jogadores da Ucrânia com o que o Kaká está jogando".
Para aqueles que não ouviram, e para os mais saudosistas, reveja um dos momentos mágicos do mundo do futebol.
Fotografia: torcedores.com
"O Taffarel, para mim, é o maior goleiro da história da seleção brasileira. Chegou a uma final olímpica, ganhou três copas, esteve presente em mais duas finais e defendeu penáltis em todas as Copas do Mundo, mas ele não saía da baliza. Estava a ficar desesperado. A bola passava de um lado para o outro, e eu queria dizer 'pqp, sai da baliza Taffarel'. Como não podia dizer isso, gritei 'Sai que é sua Taffarel'", recordou o antigo radialista, que deu voz a muitos momentos importantes do desporto brasileiro.
O grito ainda hoje ecoa em várias cabeças, e a internet está repleta de momentos divertidos narrados por Galvão. O próprio Cláudio Taffarel admitiu, este ano, que se "diverte muito" ao ver as montagens. "Tem uma lá em que o menino chuta uma bola na sala e o gato defende. Divirto-me muito. Isso chegou até à Turquia. Tenho muito orgulho", comentou o antigo guardião, atualmente adjunto de Dunga na seleção brasileira e técnico interino do Galatasary.
Apesar da fama, Galvão Bueno tem uma carreira recheada de gaffes e polémicas. Chamou 'Placido Iglesias' ao tenor Placido Domingo durante uma corrida de Fórmula 1, discutiu no ar com um colega durante os Jogos Olímpicos de Londres, e esqueceu-se de gritar um golo de Óscar num amigável com a África do Sul, entre outros momentos confrangedores.
Houve quem o manda-se "calar a boca" através das redes sociais, mas Galvão continua para as curvas, mesmo que o próprio já se tenha despedido várias vezes do público. Em 2010, após o Mundial da África do Sul, disse que aquela seria a última prova que acompanharia fora do Brasil. Quatro anos depois, narrou a Copa realizada em Terras de Vera Cruz, no final da qual deveria dizer adeus aos brasileiros, mas, entretanto, já confirmou que estará presente na fase final do próximo Campeonato do Mundo, na gélida Rússia.
Em 2013, foi noticiada a sua morte, mas esses relatos foram um perfeito exagero...e um autêntico disparate. Galvão continua vivo e igual a si próprio. No Mundial de 2014, e após um adepto brasileiro ter dito, antes do Brasil-Alemanha, que a Canarinha ia perder, perguntou: "Porque é que ele não fica em casa?". Já este ano, lançou duras críticas ao selecionador Dunga e a alguns craques: "É possível o Lucas ficar fora da seleção brasileira para jogar o Douglas Costa, com todo o respeito. O Hernanes? É possível trazer jogadores da Ucrânia com o que o Kaká está jogando".
Para aqueles que não ouviram, e para os mais saudosistas, reveja um dos momentos mágicos do mundo do futebol.
Fotografia: torcedores.com
0 comentários