O dia em que o City rejeitou Guardiola
14:05
O cenário que há muito se especulava foi confirmado pelo Manchester City. Pep Guardiola será o novo treinador dos blues a partir da próxima temporada, sucedendo a Manuel Pellegrini no cargo. O catalão, de 45 anos, troca o colosso alemão Bayern de Munique pelo endinheirado City, que lhe irá pagar mais de 20 milhões de euros por temporada, uma espécie de Euromilhões por ano. Convém não esquecer que, na Baviera, o técnico cobrava 17 milhões de euros à época. Que rico treinador terá o não menos abastado City.
Mas que Guardiola e os citizens não foram afetados pela crise mundial já todos sabiam. O que alguns poderão desconhecer é que a chegada de Pep aos azuis de Manchester acontece com onze anos de atraso. A história foi contada por Stuart Pearce, à data treinador do clube, à BBC. "Ele treinou uns dias connosco. Tinha vindo do Médio Oriente e estava à procura de um contrato", recordou o antigo internacional inglês. Guardiola não convenceu o City, que terminou essa época no 15.º lugar da Premier League. Consegue imaginar?
Onze anos volvidos, Pearce não esconde algum espanto pela carreira do técnico espanhol, e, com muita boa disposição pelo meio, admite: "Se soubesse o quão bom ele seria como treinador, teria-lhe dado o meu lugar".
Hoje, o City é muito diferente do de Stuart Pearce. Mal foi confirmado como novo treinador, Guardiola foi informado de que terá 200 milhões de euros para reforçar o plantel, o qual a imprensa inglesa especula que sofrerá uma profunda remodelação. Alaba, lateral esquerdo do Bayern de Munique, e Pogba, médio da Juventus, são os cabeças de cartaz de uma lista de reforços que poderá incluir nomes como Verratti (PSG) ou John Stones (Everton).
Certo certo é que a chegada de Guardiola dará um toque especial à Premier League. E se José Mourinho for seu "vizinho" no Manchester United, a edição 2016/2017 da já de si empolgante liga inglesa promete ser das mais interessantes dos últimos anos. É que não convém esquecer que Jurgen Klopp orienta o Liverpool, Arsène Wenger o Arsenal e ainda falta saber quem será o líder do Chelsea. Diego Simeone (Atlético de Madrid) já foi apontado ao cargo. Se esse cenário se confirmar, é difícil pedir mais e melhor.
Fotografia: Direitos Reservados
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