A chegada de Júlio Cesar (ex-Belenenses) ao clube da Luz abriu a porta de saída a um dos três guarda-redes que já se encontravam no plantel do Benfica. Chegou a ser noticiado que seria Quim a abandonar o clube mas o escolhido acabou por ser o brasileiro Moretto. Em declarações à imprensa canarinha, o guardião justifica a saída com a procura de maior protagonismo, algo que considera possível no 'Brasileirão': "Conversei muito com meus familiares e decidimos que o melhor no momento é o regresso ao Brasil. Os dirigentes do Benfica já autorizaram-me a negociar um empréstimo com algum clube brasileiro e estou a avaliar algumas propostas. Participei normalmente dos jogos da pré-temporada do Benfica e estou pronto para jogar. Sou muito grato ao clube por todos esses anos, mas meu objectivo agora é ganhar destaque no Brasil".

Recorde-se que o guardião nunca foi primeira opção quer para José Antonio Camacho, quer para Quique Flores, tendo apenas alinhado na segunda parte de temporada de 2005/2006, época em que foi contratado ao Vitória de Setúbal. Enquanto esteve vinculado ao Benfica, Moretto teve uma passagem pelo AEK de Atenas (2007/2008), com relativo sucesso.

Num outro âmbito, o lateral direito Maxi Pereira foi hoje operado ao menisco direito, depois de se ter lesionado na partida frente ao Portsmouth, a contar para o Torneio Cidade de Guimarães. Os médicos encarnados prevêem que o uruguaio pare durante oito semanas, falhando assim o arranque da presente época.
Sem Maxi Pereira disponível, e com Patric a continuar a não convencer Jorge Jesus, o Benfica equaciona encontrar no mercado uma solução para o problema. Se tal não acontecer, sobram Miguel Victor e Rúben Amorim, dois atletas que já actuaram, em épocas anteriores, no lado direito da defesa.